Nascido no vórtex e pronto pra macetar corações • Vem aí Pontes Imortais (#novelπ) • Autor representado pela Agência Magh



Conheça o Bunny!

Dead Bunny é um coelho rosa que usa uma máscara de crânio, gravata-borboleta verde e se apoia em uma bengala verde. Ele está com uma das patas erguidas em um cumprimento.

Dead Bunny é uma entidade críptica que habita o vórtex — o ponto de encontro entre diferentes universos. Escreve literatura LBGTQIA protagonizada por vilões, mas secretamente planeja seu debut no mundo humorístico. É fã da Melanie Martinez e da Mo Xiang Tong Xiu, e não esconde seu crush pelo Pernalonga.Representado pela Agência Magh.


As Cidades Flutuantes são um mundo mágico regido pelos Imortais. Quando quatro poderosas criaturas iniciam um conflito sem precedentes, os Imortais decidem enviá-las pelo vórtex para o mundo que conhecemos.Vivendo vidas comuns, os quatro sequer imaginam que deixaram para trás memórias marcadas por amor, violência e tragédia. O destino, porém, insiste em colocá-los frente a frente, desafiando os limites de lembranças que, se retornarem, podem reacender um antigo conflito.Inspirada nos gêneros yaoi e danmei, Pontes Imortais é uma novel BL com tempero BR.ATENÇÃO: Pontes Imortais não é recomendada para menores de 18 anos. Entre os conteúdos sensíveis estão violência, cenas de sexo explícito e apologia ao uso de drogas ilícitas.


Aqueles que se aventuram pelo vórtex

A primeira temporada de Pontes Imortais acontece em dois momentos: o passado, nas Cidades Flutuantes — um dos muitos universos dentro do vórtex; e o presente, no nosso mundo, em São Paulo. Aos poucos, vou te apresentar a cada um dos protagonistas. Por ora, que tal tentar adivinhar um pouquinho sobre a índole desses malucos?


— Faça como eu disse — reforçou, e desceu um degrau antes de se virar para chamar o jovem com a mão. — Eu mesmo vou verificar as mariposas. Venha, ou vou ser obrigado a dizer ao seu mestre que me deixou descer toda essa escadaria sozinho. Isso não seria uma indelicadeza? — perguntou, pontuando com um breve movimento das orelhas.

— E se você estiver logo embaixo de mim? — segredou, tocando o rosto dele com a ponta do nariz. — Isso não é perto o suficiente do topo?

― Eu fabrico destinos. Os bons. Os ruins. Os terríveis.

― Não diga isso, bobinho ― ele respondeu, fingindo não notar que os lobos ao redor de Ravi se encolhiam um pouquinho com os seus passos. ― Eu sempre chego na hora certa.

― Ah, sim. Devem ser os óculos, hm? — Ele os ajeitou no rosto em um gesto charmoso, escondendo o sorriso para valorizar o ar de timidez, que fez as garotas rirem um pouco. Elas compravam mais quando agia dessa forma. Sua avó sempre tinha aprovado a estratégia.

— Meu sobrenome é Lobo, cara. O que quer dizer que eu não sou um vira-lata… — Pegando a primeira garrafinha, matou o conteúdo em duas goladas longas antes de bater o vidro vazio de volta no balcão com um sorriso. — Eu sou selvagem.

Parte do charme com sua plateia em miniatura estava no fato de que ele não contava histórias sentado. [...] Não erguia muito a voz, e ainda assim conseguia atrair todos os olhares para si, como se a próxima palavra pudesse revelar algum tipo de segredo mágico.

― Não, não. ― Ele pousou a colher sobre a bandeja, empolgado com o que interpretou como um duelo mental. ― É a antítese de uma maldição. Uma anti-maldição. Tá ali escrito pra todo mundo ver que a cura pro veneno é o próprio veneno. Como no soro antiofídico.