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Nascido no vórtex e pronto pra macetar corações • Vem aí Pontes Imortais (#novelπ) • Autor representado pela Agência Magh
Conheça o Bunny!
![Dead Bunny é um coelho rosa que usa uma máscara de crânio, gravata-borboleta verde e se apoia em uma bengala verde. Ele está com uma das patas erguidas em um cumprimento.](assets/images/image01.png?v=fbecee6d)
Dead Bunny é uma entidade críptica que habita o vórtex — o ponto de encontro entre diferentes universos. Escreve literatura LBGTQIA protagonizada por vilões, mas secretamente planeja seu debut no mundo humorístico. É fã da Melanie Martinez e da Mo Xiang Tong Xiu, e não esconde seu crush pelo Pernalonga.Representado pela Agência Magh.
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As Cidades Flutuantes são um mundo mágico regido pelos Imortais. Quando quatro poderosas criaturas iniciam um conflito sem precedentes, os Imortais decidem enviá-las pelo vórtex para o mundo que conhecemos.Vivendo vidas comuns, os quatro sequer imaginam que deixaram para trás memórias marcadas por amor, violência e tragédia. O destino, porém, insiste em colocá-los frente a frente, desafiando os limites de lembranças que, se retornarem, podem reacender um antigo conflito.Inspirada nos gêneros yaoi e danmei, Pontes Imortais é uma novel BL com tempero BR.ATENÇÃO: Pontes Imortais não é recomendada para menores de 18 anos. Entre os conteúdos sensíveis estão violência, cenas de sexo explícito e apologia ao uso de drogas ilícitas.
Aqueles que se aventuram pelo vórtex
A primeira temporada de Pontes Imortais acontece em dois momentos: o passado, nas Cidades Flutuantes — um dos muitos universos dentro do vórtex; e o presente, no nosso mundo, em São Paulo. Aos poucos, vou te apresentar a cada um dos protagonistas. Por ora, que tal tentar adivinhar um pouquinho sobre a índole desses malucos?
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— Faça como eu disse — reforçou, e desceu um degrau antes de se virar para chamar o jovem com a mão. — Eu mesmo vou verificar as mariposas. Venha, ou vou ser obrigado a dizer ao seu mestre que me deixou descer toda essa escadaria sozinho. Isso não seria uma indelicadeza? — perguntou, pontuando com um breve movimento das orelhas.
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— E se você estiver logo embaixo de mim? — segredou, tocando o rosto dele com a ponta do nariz. — Isso não é perto o suficiente do topo?
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― Eu fabrico destinos. Os bons. Os ruins. Os terríveis.
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― Não diga isso, bobinho ― ele respondeu, fingindo não notar que os lobos ao redor de Ravi se encolhiam um pouquinho com os seus passos. ― Eu sempre chego na hora certa.
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― Ah, sim. Devem ser os óculos, hm? — Ele os ajeitou no rosto em um gesto charmoso, escondendo o sorriso para valorizar o ar de timidez, que fez as garotas rirem um pouco. Elas compravam mais quando agia dessa forma. Sua avó sempre tinha aprovado a estratégia.
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— Meu sobrenome é Lobo, cara. O que quer dizer que eu não sou um vira-lata… — Pegando a primeira garrafinha, matou o conteúdo em duas goladas longas antes de bater o vidro vazio de volta no balcão com um sorriso. — Eu sou selvagem.
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Parte do charme com sua plateia em miniatura estava no fato de que ele não contava histórias sentado. [...] Não erguia muito a voz, e ainda assim conseguia atrair todos os olhares para si, como se a próxima palavra pudesse revelar algum tipo de segredo mágico.
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― Não, não. ― Ele pousou a colher sobre a bandeja, empolgado com o que interpretou como um duelo mental. ― É a antítese de uma maldição. Uma anti-maldição. Tá ali escrito pra todo mundo ver que a cura pro veneno é o próprio veneno. Como no soro antiofídico.